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Investigados no caso do INSS gastaram R$ 35 milhões com 47 imóveis em 8 anos

A investigação relacionada às suspeitas de fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) identificou que 47 imóveis foram comprados pelos envolvidos no esquema entre 2018 e 2025. Ao todo, segundo a PF (Polícia Federal), as transações somaram um valor total de R$ 35 milhões.

O que aconteceu

A PF identificou a compra de 16 salas comerciais em São Bernardo do Campo (SP). Repassados à Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura), mais de R$ 5 milhões foram transferidos para a empresa Orleans Viagens, que fez as aquisições por valores que variam de R$ 171 mil a R$ 320 mil e somaram mais de R$ 3 milhões. As compras aconteceram entre março de 2020 e novembro do ano passado.

Além das salas, a mesma empresa comprou um apartamento em Diadema (SP) por R$ 240 mil. O imóvel foi adquirido em 16 de outubro de 2020. Além dos espaços citados, 11 veículos foram comprados pela mesma empresa desde 2021. A movimentação foi considerada “incompatível” com o faturamento declarado pela firma, o que caracterizaria “possível ilícito envolvendo verbas públicas”. Silas Bezerra de Alencar e Wagner Ferreira Moita são apontados como sócios da Orleans.

A PF também investiga se os sócios também foram às compras com dinheiro dos aposentados. Entre 2019 e 2025, Alencar gastou mais de R$ 5,4 milhões na aquisição de seis imóveis no estado de São Paulo. No mesmo período, Moita comprou apartamentos em Santos e Praia Grande por cerca de R$ 1,8 milhão.

Diretor da Contag comprou apartamento de R$ 1,6 milhão em Brasília (DF). De acordo com a PF, Alberto Ercilio Broch fez a aquisição em 1º de setembro de 2023. Ele assinou com o INSS o acordo que deu origem aos repasses à confederação.

Fonte: Uol

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