O governo Jair Bolsonaro (PL) deve fazer um corte na de R$ 1,647 bilhão no Ministério da Saúde, na esteira dos bloqueios de gastos do Orçamento Geral da União de 2022. De acordo com relatos feitos à CNN por fontes da pasta, o corte deve afetar na aquisição dos mais diversos insumos, como medicamentos.
Conforme fontes técnicas do ministério ouvidas pela CNN, há uma preocupação com o abastecimento de medicamentos, que podem causar impactos em programas coordenados pelo Ministério da Saúde como: a assistência aos povos indígenas, a farmácia popular e básica, a prevenção e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), a rede de atendimento materno e infantil, entre outros.
Na semana passada, o governo informou que bloquearia R$ 5,7 bilhões de gastos não obrigatórios do Orçamento Geral da União de 2022 de todas as áreas. Os cortes iniciaram na segunda-feira (28).
De acordo com o Ministério da Economia, o contingenciamento se deu para que o governo pudesse pagar R$ 2,3 bilhões a mais da Previdência Social e depois da suspensão da medida provisória que adiava para 2023 o repasse de R$ 3,8 bilhões de ajudas para o setor cultural da Lei Paulo Gustavo.
Questionado sobre o bloqueio em parte do orçamento para 2022 o Ministério da Saúde ainda não se manifestou.
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