Senadores e senadoras sabem: o placar, neste momento, consagrado o resultado, pouco importa. Flávio Dino será ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e a aprovação de 47 parlamentares pode fazer barulho nesta quarta-feira (13) pelo número, mas nada além disso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apostou alto. Indicou ao Supremo um dos mais vocais aliados contra o bolsonarismo. Sabia que isso faria de sua escolha uma opção de nascente divisiva. Ainda assim, bancou. O tom mais ameno do que o inicialmente esperado da sabatina já indicava o placar. Nem a oposição esperava barrar a indicação de Dino.
A escolha reforça o elo neste momento entre o Executivo e o Supremo, já que a primeira fisgada a favor do nome de Dino veio dos ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes. Até por isso, essa indicação não deve ser lida como as anteriores. Colocado no corner, o Supremo entrou em campo advogando por um novo integrante vocal e com trânsito político.
Sinal de que sabe que suas batalhas não são, neste momento e logo mais adiante, apenas jurídicas.
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