A advogada das famílias de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, os dois foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, acredita que os detentos estão mortos. Os familiares ajuizaram pedido de acesso às imagens da fuga na Vara Federal de Mossoró.
A ação foi apresentada pela advogada Flávia Fróes, presidente do Instituto Anjos da Liberdade, que trabalha pela garantia dos direitos humanos para detentos. O documento alega que o acesso às imagens das câmeras comprovará que houve, de fato, uma fuga, e que Rogério e Deibson não foram mortos dentro da prisão.
O documento cita como argumento a morte do traficante Elias Maluco, que morreu em 2020 no presídio federal de Catanduvas, no Paraná. A administração da penitenciária alegou que Elias Maluco cometeu suicídio, mas a versão é contestada pela família dele até hoje na Justiça.
À Coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a advogada disse que, “enquanto não houver prova de vida, os familiares podem acreditar em qualquer coisa”. Fróes disse ser “inaceitável” que um presídio federal não tenha imagens da fuga de dois detentos.
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