A economia brasileira cresceu 2,9% durante os 12 meses de 2023, mesmo com estagnação no quarto trimestre. O resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou abaixo da expectativa do mercado.
O quarto trimestre teve uma correção perante os últimos dados divulgados. Na última leitura, o IBGE apresentou um crescimento de 0,1% e foi corrigido para 0,0%, na comparação do quarto com o terceiro trimestre de 2023.
No período do primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula, o Produto Interno Bruto (PIB) em valores correntes totalizou R$ 10,9 trilhões, sendo R$ 50,193,72 o PIB per capita, um avanço real de 2,2% ante o ano anterior.
O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação refletiu o desempenho das três atividades que o compõem, sendo Agropecuária (15,1%), Indústria (1,6%) e Serviços (2,4%).
A alta na Agropecuária se deve pelo crescimento da produção e ganho de produtividade. O destaque ficou para a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram produções recordes na série histórica. Por outro lado, houve queda no trigo (-22,8%), laranja (-7,4%) e arroz (-3,5%).
Na Indústria, os destaques positivos foram a Indústrias Extrativas, que cresceram 8,7% por conta da alta na extração de petróleo e gás natural e de minério de ferro, e a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (6,5%). Já os resultados negativos ficaram por conta das Indústrias de Transformação (-1,3%), Construção (-0,5%).
Em Serviços, todas as atividades apresentaram crescimento: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%), Atividades imobiliárias (3,0%), Outras atividades de serviços (2,8%), Informação e comunicação (2,6%), Transporte, armazenagem e correio (2,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1%) e Comércio (0,6%).
Pela ótica da despesa, houve queda de 3% da Formação Bruta de Capital Fixo. Dentre seus componentes, destaca-se a queda de máquinas e equipamentos (-9,4%).
A Despesa de Consumo das Famílias avançou 3,1% em relação ao ano anterior puxada pela massa salarial real, pelo arrefecimento da inflação e pelos programas governamentais de transferência de renda. A Despesa do Consumo do Governo, por sua vez, registrou crescimento de 1,7%.
No âmbito do setor externo, as exportações cresceram 9,1%, enquanto as importações caíram 1,2%.
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