A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) expulsou esta semana um cabo condenado por abusar sexualmente da filha de quatro anos de idade. O militar, hoje com 43, foi denunciado pela mãe da menina em 2018.
A expulsão foi oficializada pelo comandante-geral da PMSP, coronel Cássio Araújo de Freitas [foto em destaque], após a conclusão de um processo administrativo disciplinar conduzido pela Corregedoria da corporação.
O cabo estava lotado no 24º Batalhão da Polícia Militar do Interior (24º BPM/I), em São João da Boa Vista. De acordo com a Corregedoria da PMSP, a expulsão foi provocada “pelo cometimento de atos atentatórios aos direitos humanos fundamentais e desonrosos, consubstanciado transgressões disciplinares de natureza grave”.
No julgamento do pedido de prisão preventiva apresentado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), a Justiça destacou que não foram verificadas lesões no corpo da criança, mas pontuou que alguns atos libidiniosos “podem não deixar vestígios”. Para preservar a identidade da criança, a coluna não publicará o nome do policial militar.
“Através das diligências encetadas pela autoridade policial, sobrevieram indícios acerca da conduta imputada ao acusado. Por outro lado, o exame pericial de corpo de delito não constatou qualquer lesão de interesse médico legal nas mamas, hímen, vagina e colo uterino, ânus e respondeu negativamente ao quesito acerca de rotura himenal e também sobre a ‘prática de outro ato libidinoso’. É certo que atos de libidinagem podem não deixar vestígios. Por esta razão, nada impede o recebimento da denúncia”, afirma a decisão.
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