O projeto de lei que busca anistiar os envolvidos nos ataques golpistas do 8 de janeiro é considerado por congressistas o desafio central que Hugo Motta (Republicanos-PB) na corrida pela presidência da Câmara.
O tema é a disputa principal entre as duas maiores bancadas da Casa, a do PL, que trabalha pela sua aprovação, e a do PT, que tenta enterrar a proposta.
Aliados de Motta têm o aconselhado a adotar a seguinte estratégia: se comprometer em pautar o projeto no plenário, mas deixar claro que não vai se envolver em entregar votos, seja a favor ou contra a anistia.
Motta, que tenta ser o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) com apoio do próprio presidente da Câmara, tem dito às bancadas do PT e do PL que colocar a anistia em votação no plenário da Casa dependerá do que for acordado com o colégio de líderes da Câmara. Ele também pondera que a criação da comissão especial para debater o tema terá influência direta em como o assunto vai tramitar na Casa.
O Globo
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