Pelo menos 570 crianças ianomâmis morreram em decorrência de desnutrição nos último quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A informação é da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, que está em Roraima ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a fim de verificar a situação dos indígenas.
Nas redes sociais, a primeira ministra indígena do país lamentou as mortes.
“É muito triste saber que indígenas, sobretudo 570 crianças ianomâmis, morreram de fome durante o último governo”, afirmou.
Neste sábado (21), três pessoas do primeiro escalão do governo federal, além do presidente Lula, viajaram a Roraima com o objetivo de ajudar na crise humanitária e sanitária na terra indígena ianomâmi. Alem de Guajajara, estão no estado o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; e a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Executivo soou o alarme depois que técnicos do Ministério da Saúde resgatam oito crianças em estado grave de desnutrição e com malária no Norte do país.
Em razão da grave precarização das condições de vida dos povos Yanomami, também em decorrência do garimpo ilegal, a população vive uma grande crise sanitária. Além de a atividade provocar assassinatos dos indígenas, nos últimos meses também foram registradas diversas mortes por desnutrição.
A exploração do garimpo ilegal traz a incidência de doenças infecciosas. A falta de assistência em saúde também contribui para o quadro.
Na última quarta-feira (18/1), uma equipe do Ministério da Saúde foi enviada ao estado de Roraima para fazer um diagnóstico da situação. Em nota, a pasta informou que a expectativa é que, após o levantamento, sejam definidas “ações imediatas para superar a crise sanitária” pela qual passa a população local.
Fontes: BNC e Portal Metrópoles
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