Sergio Moro (União-PR) disse ao blog que já sabia que estava sob ameaça – nesta quarta-feira (22), a Polícia Federal faz uma operação para prender integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que pretendiam matar o senador.
"Fui informado do risco", disse o senador.
Segundo o blog apurou, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi comunicado há alguns meses que havia um plano de execução de Moro. Diante disso, a Polícia Legislativa foi acionada para providenciar escolta para o senador.
Além de Moro, o plano envolvia atentados contra o promotor de Justiça de São Paulo Linconln Gakiya, que investiga o PCC há mais de 18 anos, um comandante de Polícia Militar e policiais penais, entre outros agentes públicos.
"Era um ataque nacional", disse o ministro da Justiça, Flávio Dino, em resposta a mensagens enviadas pelo blog.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, disse, nesta quarta-feira (22), que protegeram a vida do ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil), adversário político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro se refere à operação da Polícia Federal que prendeu, até o momento, nove suspeitos de participar de uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro.
A CNN apurou que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, era um dos alvos do grupo criminoso. Quando ministro da Justiça, ele foi o responsável pela transferência para penitenciárias federais de líderes da facção criminosa.
O ministrou negou qualquer relação entre a fala de Lula, nessa terça-feira (21), em que revelou o desejo de se vingar de Moro na prisão, e a operação da Polícia Federal, nesta quarta-feira (22), para desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra autoridades, inclusive o ex-magistrado.
“Evidentemente é impossível vincular um fato ao outro, porque nós estamos falando de horas, em relação ao inquérito policial que foi instaurado há semanas, e fatos que se reportam há meses”, disse o ministro.
“Como disse, há pessoas irresponsáveis que para tentar escapar das suas próprias responsabilidades tentam infelizmente levar o debate político brasileiro para o nível da lama. E nós não aceitamos isso. Porque o que o presidente Lula fez, faz e fará, o que eu faço e farei é crítica técnica e política a esse senhor que foi magistrado e que hoje é senador, como ele faz a nós também”, acrescentou.
“Mas o que nós fizemos foi, cumprindo a lei, proteger a vida do nosso adversário”, disse em referência a Moro.
“É importante ter isso claro. Se nós não tivéssemos agido, aí sim poderia haver alguma ilação. Mas a Polícia Federal agiu de modo exemplar, e faço questão de assinalar que foi uma decisão da Polícia Federal atuar de modo exemplar”, finalizou.
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