O filho da pequena grande cidade São José do Brejo do Cruz no sertão da Paraíba, o recordista mundial Petrucio Ferreira foi convocado para representar o Brasil na principal competição do desporto paralímpico nas Américas entre os dias 17 e 26 de novembro deste ano, os Jogos Parapan-Americanos.
Outros nomes anunciados são do atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de cegos e tênis em cadeira de rodas.
“Essa será a maior delegação paralímpica brasileira da história em Jogos Parapan-Americanos. Só temos a agradecer a todas as confederações, clubes, treinadores, equipes multidisciplinares e atletas pela dedicação e árduo trabalho desenvolvido ao longo dessa jornada. Nossos atletas estão chegando muito bem preparados aos Jogos e tenho certeza que irão trazer muitas medalhas para o Brasil”, afirmou Jonas Freire, diretor de Esportes de Alto Rendimento do CPB.
No atletismo, são 60 atletas: 35 homens e 25 mulheres, além de dez atletas-guia. Entre os destaques estão campeões paralímpicos e mundiais como os lançadores Alessandro Silva e Beth Gomes, o velocista Petrúcio Ferreira e o fundista Yeltsin Jacques.
Em Lima-2019, o atletismo brasileiro teve 82 pódios no total, sendo 33 ouros, 26 pratas e 23 bronzes.“A expectativa é grande. Esperamos manter o ritmo e os resultados alcançados no Mundial de Paris 2023. Vamos buscar no Parapan a mesma evolução para que os atletas possam conseguir repetir o desempenho e, consequentemente, as medalhas previstas.
O Brasil está com uma equipe forte. No feminino, somente as três primeiras colocadas do ranking das Américas foram convocadas. Já no masculino, apenas os dois primeiros, sendo que alguns até ficaram de fora da convocação devido à limitação de vagas. Por isso, estamos indo com o objetivo de conquistar o maior número de medalha possível”, avaliou João Paulo Cunha, coordenador de atletismo do CPB.
Na bocha serão 10 atletas e três calheiros em Santiago-2023. A lista conta com Evelyn de Oliveira, porta-bandeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, assim como Andreza Lima, atual campeã mundial da classe BC1. Já no tênis em cadeira de rodas, serão seis tenistas, incluindo o vice-campeão de duplas de Roland Garros e do Australiano Open Ymanit Silva.
Por fim, nos esportes coletivos, o Brasil terá 24 atletas no basquete em cadeira de rodas (12 no feminino e 12 no masculino) e 10 no futebol de cegos, incluindo tetracampeão paralímpico Ricardinho.
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